Ficou ontem provado que uma Greve Geral pode ser bastante má para a imagem de quem a convoca, se os níveis de adesão dos trabalhadores à greve ficarem, como foi o caso, muito aquém do desejado.
Mas também não será caso para os lideres sindicais ficarem desgostosos, pois estas alturas em que se erra são as melhores alturas para se aprenderem lições.
Assim sendo, acho que quem controla estes movimentos sindicais deve reparar no exemplo açoriano, mais concretamente no que se passou com a SATA. A transportadora regional parou um monte de voos porque não tinha os dados da meteorologia.
Isto quer dizer que não precisa que os trabalhadores de uma empresa parem para que esta pare, basta que parem os serviços chave de que esta empresa necessita.
Ficam aqui as sugestões de greves que a serem feitas por sindicatos de pequena expressão numérica, terão com certeza resultados mais expressivos do que os desta suposta Greve Geral:
-Para parar a SATA, já se sabe - Greve do Sindicato dos Técnicos de Meteorologia.
-Para parar todos os estabelecimentos de ensino - Greve do Sindicato Representativo dos Trabalhadores dos Serviços de Refeitório Escolar.
-Para parar os tribunais - não é necessário fazer greve, as férias encarregam-se da paralisação .
-Para parar a Ilha Terceira - também não é necessário fazer greve, pois já paramos de 1 de Maio a 15 de Outubro.
-Para parar o Governo Regional - Greve do Sindicato Representativo das Senhoras Que Fazem As Sopas do Espírito Santo.
-Para parar o Ilha Azul - deixem-me rir.
-Para parar as Sanjoaninas - Greve do Sindicato Representativo dos Artistas Pimba de Portugal.
-Para obter uma verdadeira Greve Geral e parar todo o país - Greve do Sindicato Representativo dos Trabalhadores do Café da Esquina.
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