Na edição de hoje do Diário Insular pode-se encontrar uma breve notícia, dando conta de uma missiva enviada pelo presidente da Junta de Freguesia da Sé ao director regional dos CTT, pedindo a construção de uma rampa para deficientes e de um corrimão.
Admito que nunca reparei no facto, mas é de bradar aos céus. Em pleno século XXI, no coração de uma cidade, não há acessibilidades práticas a um edifício que deve ser de utilidade pública.
Sr. Director Regional dos CTT, se por acaso este pedido da Junta de Freguesia da Sé, for uma coisa exorbitante, para ser suportada pelos correios, o Sr. que diga, que aqui o a-TERCEIRA-ndo vai lá ao edifício e com umas sacas de entulho e cimento a gente transforma as escadas numa rampa...pois sempre é melhor que quem pode andar bem suba uma rampa do que quem não pode tenha que enfrentar umas escadas.
Aproxima-se a passos largos o IV Triatlo de Angra do Heroísmo, por isso convém que os desportistas completos, ou pelo menos aqueles que nadam, correm e andam de bicicleta, tenham a forma apurada para a grande prova que se vai realizar a 05 de Agosto.
As inscrições já estão abertas, se bem que poderão se inscrever até 30 minutos antes da prova.
Para mais informações clique aqui .
Hoje já perdi a esperança de este dia se tornar num dia de verão.
Enfim, o costume .
Pois é, foi uma semana de malandrice pura na Ilha da Madeira. Já lá não ia há mais de doze anos, mas valeu a pena a espera, pois aquele lugar está cada vez melhor.
E quando se fala nos exageros de expressão de Alberto João Jardim, é bom que reparemos também na pedalada que aquele lugar leva.
É sem dúvida verdade que deve ser mais fácil governar duas ilhas do que nove e que aquele clima ajuda o desenvolvimento do turismo, mas também é verdade que mesmo no continente existem muitos lugares, que não sofrendo do problema de insularidade, estão muito piores do que a Madeira e, também é verdade, que por esse mundo fora existem lugares com muito melhor clima, mas que vivem na miséria.
Por isso talvez não fosse mal, se o défice democrático madeirense se espalhasse ao resto de Portugal...pelo menos aqui à Terceira
Regressei de umas férias por outras paragens e só agora descobri que o a-TERCEIRA-ndo está em destaque nos Blogs do Sapo
Obrigado aos responsáveis.
A nova escola da Praia, que vai permitir fechar várias outras escolas da cidade, consolidando o ensino básico da cidade numa só infra-estrutura , já deu bastante polémica e fez correr alguma tinta.
Na minha opinião acho que, por muito boa que seja a nova escola e tenho certeza que o é, existem algumas coisas que deveriam ser mais valiosas.
É certo que a tendência nacional é para a consolidação, do ensino e da saúde, de modo a conseguir um melhor aproveitamento dos recursos financeiros, mas acho sinceramente que isso é um conceito verdadeiramente perigoso para se aplicar aqui na Região.
O nosso conceito de distância é diferente, os nossos valores sociais também o são.
Por muito que uma nova escola permita ter grandes ginásios e os últimos equipamentos multimédia, não tem o que uma escola mais modesta mas mais próxima tem. Numa escola mais perto, os pais, os irmãos e os avós levam e trazem os miúdos a pé, vão buscá-los ao almoço, criando assim variados laços entre os familiares e vizinhos. Se a criança sai da escola alguém conhecido vê, se algo acontece de inesperado, a criança tem o conforto do ambiente do seu meio.
Não acho que seremos melhores no futuro, por darmos mais técnicas aos alunos, pois acho que importante mesmo é dar-lhes uma consciência de valores familiares e sociais e não duvido, que quanto mais longe a criança estiver do seu ambiente familiar e social, mais difícil será aprender esses valores.
Ás vezes as obras mais pequenas têm muito valor.
Na Praia foi alargado o parque de estacionamento da Prainha, para uma zona de baldio, o que permite lá colocar uns quantos iates que, estando em doca seca, ocupavam uma boa parte do parque de estacionamento da marina.
A remodelação da via rápida é uma obra esperada por todos e sem dúvida a mais necessária aqui na ilha, que o digam as famílias daqueles que nela já perderam a vida.
Espera-se que não demore e pode ser, pois os trabalhos de alargamento do terreno já começaram.
Infelizmente e inevitável, é terem de arrasar algumas árvores para o fazer. Paciência, outras hão-de nascer.
É a vida...perfeita, perfeita só a Super Bock sem álcool .
P.S. Isto é só uma expressão, pois acho que cerveja sem álcool é pecado.
Passo quase todos os dias pela obra da estrada das Tronqueiras , aquela a que alguns têm o descaramento de apelidar de último troço da via rápida.
Não é com certeza o último troço que muitos imaginavam e não fez mais do que lavar a cara a uma estrada cansada, sem se preocupar em resolver os problemas de misturar o trânsito citadino com o do porto industrial.
Mas, fieis à sua palavra, quem apelidou esta obra de "via rápida", tentou dar-lhe o que uma via rápida tem. E é um emaranhado de riscos e risquinhos, todos ao pé um dos outros, porque o espaço não dá para mais. Senão vejam só, que chega ao ponto de no segmento logo a seguir ao Império (quem vem do porto) aparecer uma segunda faixa de rodagem, mas porque é tão pequena, mesmo antes dela já está uma seta a mandar encostar para a faixa da direita...é o que acontece quando se põe a igreja na sacristia
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