De acordo com noticia no site do Governo Regional, a Região adquiriu no dia 19 de Abril, numa casa de leilões em Lisboa, uma das mais raras moedas do mundo e de valor histórico para os Açores.
Esta moeda é o "Real Angra", que foi mandado cunhar por D. António I, Prior do Crato, provavelmente em 1582, na cidade de Angra.
A moeda custou 26.904 euros e de acordo com a empresa leiloeira, admite-se a existência apenas de quatro ou cinco destas raríssimas moedas, sendo que o exemplar agora adquirido pelo Governo dos Açores é tido como o que se apresenta em melhor estado de conservação.
Este exemplar monetário, passará agora a fazer parte dos bens culturais públicos da Região Autónoma dos Açores, integrado nas colecções do Museu de Angra do Heroísmo.
Quando, hoje em dia, parece que o nosso dinheiro cada vez vale menos, aparece uma moeda de 1582 a valer 26.904 euros...já não se fazem moedas como antigamente.
O Dia da Mãe é celebrado por todo o mundo, se bem que nem sempre na mesma data.
Esta tradição remonta aos tempos da Grécia Antiga e ás celebrações primaveris em honra de Rhea , mulher de Cronos e mãe do deuses.
Também a mitologia romana dava lugar a esta celebração só que em honra de Cybele .
Nos tempos modernos a ideia da criação de um Dia da Mãe parece ter surgido em 1904 de Anna Jarvis , em Grafton nos EUA, aquando da morte de sua mãe. Três anos depois a 10 de Maio de 1907 foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton . Anna Jarvis então enviou para a igreja 500 cravos brancos, para serem usados por todos e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longos dos anos diz-se que a Sra. Jarvis enviou mais de 10.000 cravos para a igreja, encarnados para as mães vivas e brancos para as já desaparecidas.
Com esta breve história deixo aqui no a-TERCEIRA-ndo a lembrança deste dia, e uma homenagem de apreço a todas as mães do mundo, mas especialmente ás deste nosso lugar.
Que sejam sempre lembradas, mesmo depois de desaparecidas.
Por muito que se debata em alguns círculos , a maior ou menor importância do 25 de Abril, o certo é que enquanto ele for feriado nacional será com certeza recordado.
Por isso acho valer a pena recordar as datas mais facilmente esquecidas.
Ás 22h55, hora de Lisboa, do dia 24 de Abril, a transmissão da canção "E depois do Adeus", interpretada por Paulo de Carvalho, aos microfones dos Emissores Associados de Lisboa, marcou o inicio das operações militares contra o regime.
Ou seja, aí começou, militarmente falando, o 25 de Abril.
Por isso vale a pena recordar e dizer "24 de Abril Sempre!"
Não somos muito dados a falar de história aqui pela ilha e quando se fala, normalmente fala-se da história de um ponto de vista nacional.
Não se pode dizer que isto seja mau, já que somos parte integrante do todo nacional e como tal a história de Portugal é a nossa história.
Mas, acho eu, que talvez não fosse ruim nos centrarmos um pouco na história dos Açores. Pois parece-me que conhecendo melhor as nossas raízes, mais incentivados estaríamos para defender a nossa cultura de influências externas...pelo menos mal não faria.
Já que se pretende que as crianças da escola primária fiquem mais tempo nas aulas, para desenvolverem as necessárias habilidades de inglês e matemática, talvez se lhes pudesse ensinar uma vez por semana, nessas horas extras, a história dos Açores.
Talvez assim o nome de Diogo de Silves fosse mais conhecido e o justo reconhecimento lhe fosse atribuído . Já que desde a leitura feita pelo historiador Damião Peres da carta marítima de Gabriel de Valsequa , se aceita que foi ele quem terá descoberto os Açores em 1427.
Devia por isso ser um nome muito mais conhecido por estas bandas. Já que para nós é muito mais meritório do que o conhecidíssimo Cristóvão Colombo.
Acho até que os Açores deviam dedicar um dia a este tão importante (para nós) marinheiro, seria o dia em que celebraríamos não só a descoberta dos Açores, mas o facto de termos uma história própria. Nesse dia seria então tradicional ouvir folclore açoriano, comer pratos regionais, beber do bom vinho de cheiro e quem sabe, talvez bebêssemos um copo em memória do Diogo
Ao que parece a península do Monte Brasil tem registo anterior a 1500.
Ou seja, o nome do nosso simbólico Monte, não tem origem no nome do país do samba, pois foi nomeado antes da descoberta (ou mais correctamente, achamento) do Brasil.
O nome do Monte parece ter raiz na mítica ilha do O´Brasil , ou Breasil dos celtas irlandeses.
Achei esta informação na Wikipédia , um site altamente aconselhável e, como para mim era novidade pensei que não era mau divulgar.
Não sei porquê mas dá uma certa satisfação saber que o nosso Monte foi Brasil primeiro.
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